18 março 2010

Terapia Sacro Craniana


No início de 1900, o médico osteopata William Sutherland concluiu que os ossos do crânio não estão fixos de forma firme. Eles podem-se mover uns sobre os outros. Com essas observações, ele desenvolveu um tratamento chamado osteo craniano. Nos últimos anos, o Dr. John Upledger desenvolveu as observações de Sutherland e integrou-as num tratamento agora chamado de terapia crâneo-sacral.

O conceito Sacro Craniano é uma potente visão terapêutica, enraízada em certas observações anatómicas, fisiológicas e terapêuticas. O emprego desta terapia no diagnóstico e tratamento requer um ponto de vista particular: considerar o indivíduo como uma totalidade integrada.O sistema Sacro Craniano pode definir-se como um sistema fisiológico funcional, reconhecido recentemente. As partes anatómicas deste sistema são:

1.
As meninges (três delicadas membranas que revestem e protegem o sistema nervoso central, medula espinal, tronco encefálico e o encéfalo – pia-máter, dura-máter e aracnoide, mas mais especificamente a dura-máter);
2. As estruturas ósseas onde se inserem as meninges;
3. Outras estruturas de tecido conectivo íntimamente relacionadas com as meninges;
4. O líquido cefalorraquidiano;
5. Todas as estruturas relacionadas com a produção, reabsorção e contenção do líquido cefalorraquídiano.

Está intimamente relacionado, influi e está influido por:


1. Sistema nervoso
2. Sistema musculoesquelético
3. Sistema vascular
4. Sistema linfático
5. Sistema endocrino
6. Sistema respiratório

Anomalias na estrutura ou função de qualquer um destes sistemas influem no sistema Sacro Craniano. Estas anomalias tendem a criar efeitos profundos e perniciosos sobre o desenvolvimento e função do sistema nervoso, em especial o encéfalo. Este sistema Sacro Craniano tem a importante função de produzir, circular e absorver o líquido cefalorraquidiano que envolve, protege e cria o ambiente fisiológico no qual o cérebro e o sistema nervoso se desenvolvem, vivem e funcionam.

Ele contribui para o desenvolvimento, crescimento e eficácia funcional do encéfalo e medula espinal, desde o momento da formação embrionária até à morte. Caracteriza-se por uma actividade móvel e rítmica que se mantém por toda a vida. Manifesta-se no homem, outros primatas, canídeos, felinos e, provavelmente todos ou quase todos, os vertebrados. Este movimento rítmico diferencia-se claramente do respiratório e cardiovascular. Ele actua directamente na cabeça, mas com a prática e desenvolvimento de habilidades de palpação, também se percebe este ritmo noutras partes do corpo.

A frequência normal deste ritmo nos seres humanos é de 6 a 12 ciclos por minuto. Em circunstâncias patológicas, tem-se observado um ritmo com menos de 6 e mais de 12 ciclos por minuto. Vejamos o caso observado de crianças hipercinéticas (hiperactivas). Elas apresentam frequências e ritmo Sacro Craniano anormalmente rápidas, igual a pacientes que padecem de doenças agudas com febre. Já o caso de moribundos e pacientes com lesões cerebrais costumam apresentar frequências rítmicas anormalmente baixas. À medida que melhora o estado clínico, as frequências rítmicas aproximam-se da amplitude normal. Apesar do ritmo poder ser sentido e influenciado em todo o corpo, normalmente trabalha-se mais sobre os ossos do sacro e da cabeça, uma vez que é aí que está ligada a dura-máter.

O objectivo é, portanto, libertar as restrições existentes quer ao longo do corpo quer ao longo da dura-máter as quais se opõem quer à circulação do líquido cefalorraquidiano quer à boa comunicação do sistema nervoso com o corpo o que impede a boa recuperação do corpo ou o seu correcto funcionamento. Uma vez que o corpo está todo ligado, esta terapia não se dedica apenas a tratar ou lidar uma parte. Ele vai incidir com tudo. Não melhora só o corpo, mas também o sistema nervoso e como tal pode ajudar em praticamente toda e qualquer situação (enxaquecas, dores de cabeça, autismo, cólicas, fibromialgia, dificuldades respiratórias, dificuldades na aprendizagem, fadiga crónica, dificuldades emocionais, etc.).

Através de um toque extremamente suave, cerca de 5 gramas, consegue detectar e corrigir alterações no funcionamento do sistema Sacro Craniano e nas partes com ele relacionadas, de forma a conseguir obter mais e melhor saúde e bem estar. Por ser extremamente suave, está indicada para recém-nascidos, bebés, crianças e todas as pessoas em geral.

Posso então dizer que ajuda a resolver muitos problemas de saúde, indo às suas causas e resolvendo-as ou melhorando-as significativamente.

SOLUÇÕES PLUS - Compromisso com os Resultados

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11 março 2010

Programação Neurolinguística (PNL) I

“O estado da sua vida nada mais é do que o reflexo do estado da sua mente” Wayne Dyer

MODELAR A EXCELÊNCIA HUMANA
Somos animais de hábitos e, como tal, temos padrões. A PNL - Programação Neurolinguística - é o estudo da excelência humana, sendo um processo para a modelagem de padrões mentais, de pensamentos, acções e sensações de verdadeiros realizadores. Falamos em “Programação”, porque os pensamentos, sentimentos e acções são programas habituais que podem ser mudados, alterando o nosso “Sistema mental”. A palavra “Neuro” reporta-se ao sistema nervoso e aos caminhos mentais dos nossos sentidos. Por último, o termo “Linguística” encontra-se ligado à linguagem, às palavras, atitudes, gestos, hábitos reveladores dos nossos estados mentais, estilos de pensamento, crenças, etc.

ORIGENS

A PNL surgiu nos Estados Unidos, nos finais dos anos 60 e início da década de 70, tendo sido desenvolvida pelo linguista John Grinder e o matemático, terapeuta da Gestalt e perito de computadores Richard Bandler. Estes estudaram os padrões linguísticos como um conjunto de modelos e princípios que descrevem a relação entre a mente (neuro) e a linguagem (linguística - verbal e não verbal) e como a sua interacção pode ser organizada (programação) para influenciar a mente, corpo ou o comportamento do indivíduo. A partir dos seus padrões linguísticos e comportamentais, os dois autores construíram estratégias ou modelos mentais que pudessem ser usados por outras pessoas. Eles estruturaram a PNL com base nas estratégias usadas pela terapeuta familiar e sistémica Virginia Satir, o psiquiatra e hipnoterapeuta Milton Erickson e o pai da Gestalterapia Fritz Perls. Essas estratégias obtiveram excelentes resultados junto dos pacientes e a finalidade destes profissionais era identificar os caminhos cerebrais para utilizá-los e ensiná-los a outras pessoas no sentido de poderem obter os mesmos bons resultados. No fundo, criaram uma visão sistemática de como duplicar qualquer forma de excelência humana, em um curto período de tempo.

PRESSUPOSTOS DA PNL

Na PNL, são considerados os seguintes pressupostos: as pessoas funcionam perfeitamente e alterar resultados implica mudar pensamentos, acções e sentimentos que as mesmas produzem; existe uma estrutura para as realizações; há recursos disponíveis dentro de cada cada pessoa, tais como imagens, sons, habilidades físico-motoras e sensações; as imagens e vozes interiores podem ser auxiliares preciosos no caminho do sucesso; o talento é o conjunto de recursos automáticas combinados, ordenados e praticados, até se tornarem habilidades automáticas.

DE ACORDO COM A PNL:

1. Se algo não está a funcionar, faça outra coisa, qualquer coisa
2. As pessoas sempre escolhem o melhor para elas
3. Todo o comportamento tem uma intenção positiva
4. O significado da sua comunicação é dado pela reacção obtida
5. É impossível não se comunicar
6. As pessoas possuem todos os recursos de que necessitam
7. Corpo e mente fazem parte do mesmo sistema
8. Se alguém pode fazer algo, outros podem aprender também
9. As experiências possuem uma estrutura, um padrão
10. O Mapa não é o território

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Programação Neurolinguística (PNL) II

REPRESENTAÇÕES INTERNAS
ESTADO MENTAL
FISIOLOGIA


As representações internas são as imagens que existem na mente, bem como o que ouvimos, como ouvimos, o que dizemos a nós próprios, o tom de voz, etc. Não é a realidade e resulta da informação processada pelos sensores. A forma como representamos o que acontece determina a forma como nos sentimos.

COMPORTAMENTO

O comportamento não é o resultado da nossa capacidade, mas do nosso estado, no momento. Mudando esse estado, mudamos também a capacidade. Devemos, por isso, prestar muita atenção à postura, à posição dos ombros, à posição da cabeça, à direcção do olhar, à respiração, aos músculos da cara, etc.

ASSOCIAÇÃO

É tudo aquilo que está “dentro” e implica envolvimento físico e mental. Gera entusiasmo, excitação, envolvimento e faz-nos “viver” a situação de uma forma intensa.

DISSOCIAÇÃO

Falamos em dissociação quando algo está “fora”, se mantém à “distância”. Quando não há ligação directa ou existe pouca ligação emocional, havendo, portanto, uma maior objectividade e racionalidade. Imagine como será a sua vida quando puder escolher estar associado a tudo que é bom e ficar dissociado do menos bom, como por exemplo, passar a ter um foco (visão, audição, tacto, paladar, olfacto) maior, mais brilhante, mais colorido. Daí a importância atribuída pela PNL à Visualização e à utilização dos 5 sentidos.

ESTRATÉGIAS DE MOTIVAÇÃO

A PNL utiliza essas estratégias:

A nível físico: A direcção de motivação vai no sentido de afastar a pessoa da dor e aproximá-la do prazer.

A nível de pensamentos e sensações: tendo como objectivo afastar ou aproximar a pessoa de VALORES, ou seja, aquilo que mede o significado da vida para ela. Poucos idosos se arrependem do que fizeram, mas muitos lamentam o que não chegaram a fazer. Assim sendo, os objectivos, sonhos e desejos são meios para satisfazer Valores.

IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

A pessoa avança, afastando-se do que não quer e, quando se afasta de algo, é porque já sentiu dor, desconforto ou medo. Quanto mais ela se afasta dos problemas, menos graves lhe parecem, perdendo, assim, muita da sua motivação. Esta pode ser cíclica, em que pode haver um movimento de forte motivação, seguida de nenhuma motivação e, depois, existir novamente uma forte motivação. Ao se afastarem, as pessoas não prestam atenção ao destino onde vão chegar. Encontram-se, sobretudo, atentas ao que não querem e não ao que querem. Há que prestar atenção aos níveis de ansiedade e stress, que surgem, quase sempre, muito antes da motivação para agir.

MOTIVAÇÃO POR APROXIMAÇÃO

A motivação por aproximação está direccionada para a BUSCA DE METAS. As pessoas que necessitam de objectivos, alvos, elogios, prémios, motivam-se especialmente em direcção ao que desejam na vida, mas podem não estar cientes dos problemas que poderão enfrentar. As pessoas tendem a utilizar o mesmo programa mental de motivação em situações bastante diferentes, observando-se que a maioria move-se por afastamento. Devemos, pois, mudar os nossos pensamentos e a nossa linguagem, substituindo os pensamentos e frases negativas por outros que sejam positivos.

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10 março 2010

Constelação Sistémica Integrada


“Em nenhum momento estamos sós, a acção individual é ilusória” Alejandro Jodorowsky
Começo por citar aqui como exemplo, entre muitos, o testemunho deixado em carta por um professor que vivenciou os efeitos das Constelações Sistémicas Integradas:

"Parece-me verdadeira a visão de um vínculo entre as almas, na sua ligação sistémica. A Constelação Sistémica Integrada, na minha vida, nasceu da necessidade de intervir de forma conciliadora na família e de concessão a todos os seus elementos de um lugar digno, de coesão, de harmonia e de entendimento entre todos. Tudo resultou de forma misteriosa, para mim de início por desconhecer a profundidade da Constelação Sistémica Integrada, o facto de que, respondendo a uma convocatória interior, propus que realizasse esta terapia com a sua maravilhosa equipa (…) verifiquei que pessoas desconhecidas podem desempenhar um papel perfeito, num fluxo e influxo em que lhes são totalmente alheias às vidas reais dos clientes, e actuam como correspondessem às circunstâncias e acontecimentos vividos na realidade. Na minha Constelação Sistémica Integrada tive mostras disso, quando os representantes perceptivos actuaram de maneira surpreendentemente “autêntica”, sem conhecer os conflitos e vivências familiares (…)”.
A terapia sistémica situa-se no âmbito geral da psicoterapia e, mais concretamente, no âmbito das terapias sistemáticas. Podemos reconhecer neste método de Constelação Sistémica Integrada alguns elementos comuns, principalmente, com os enfoques do tipo estrutural, transgeracional e estratégico.

Estamos imersos num conjunto de sistemas, como o nosso corpo, com os seus ossos, órgãos, músculos, sistema nervoso, sangue, etc., ou do ecossistema, de diferentes sistemas de estado, tal como a democracia, ditadura ou monarquia, da globalização do sistema económico, do sistema solar, e do sistema periódico dos elementos que formam o nosso mundo.

Cada organização forma um sistema, cada empresa, cada colectivo, e cada família. Um sistema está formado por partes que estão inter-relacionadas, de forma que cada um cumpra uma missão com a outra. É um conjunto de elementos em interacção dinâmica, que relacionados entre si, contribuem para um determinado objectivo. Para compreendê-lo, há que ver o todo e não apenas a parte.

Assim, um homem não é só um indivíduo, uma entidade própria, sem que forme parte de unidades maiores, sistemas em que neles participa, com os quais interactua e o influenciam. Quando, por exemplo, no trabalho adoece um colega, os restantes acabam necessariamente por ter mais trabalho. As férias dependem de uma planificação que coordena os momentos de todos os trabalhadores de uma empresa segundo as necessidades desta. Se é fã de um clube de futebol que ganha o jogo, a sua vitória faz-lhe sentir bem.

Mas de todos os sistemas em que participamos, o que nos influencia mais é a família. Cada sistema tem as suas regras que o organizam e o fazem funcionar. Uma empresa que só tem chefes não funciona, e uma sem chefes, tão pouco. As obrigações e direitos são distintos para cada um de nós, porque dependem do lugar que se ocupa no sistema.

Este é o enfoque dado nas Constelações Sistémicas Integradas e baseia-se na percepção sistémica que permite entender comportamentos das pessoas que são dificilmente explicáveis a partir de rasgos pessoais (inteligência, carácter, traços de personalidade, temperamento, etc.) e que, no entanto, podem-se entender como resposta a uma desordem no sistema familiar.

Com o modo de pensar sistémico, existe uma observação e intervenção dirigida ao contexto, ao interactivo e ao relacional. É uma observação ampliada, que vai além do indivíduo. Talvez tenha já observado pessoas, familiares ou amigos que aparentemente repetem os mesmos padrões de comportamento dos seus familiares, como por exemplo, uma mãe solteira que teve uma filha, e ao longo do tempo acontece o mesmo à sua filha, ou então famílias que perdem em cada geração um filho pequeno, um casal que se separa, como fizeram os seus pais e avós. Estes são comportamentos que não se compreendem observando apenas o indivíduo, mas que fazem sentido num quadro mais amplo, num quadro do sistema familiar e/ ou organizacional.

Nas Constelações Sistémicas Integradas, recorrem-se a representantes perceptivos dos familiares, amigos, colegas ou organização. Durante a constelação, esses representantes experimentam os sentimentos, emoções, desejos e ambições dos seus representados, o estado de fluidez da empresa e os bloqueios e impedimentos no desenvolvimento da carreira ou de outra situação vivida.

Quando se pede às consciências auxiliares ou representantes perceptivos, para expressar os seus sentimentos com movimentos externalizados, os egos auxiliares ou consciências auxiliares, frequentemente, mostram uma dinâmica da essência do âmago das questões a serem tratadas na vida real dos representados. As percepções dos representantes, com frequência, são confirmadas à posteriori pelos clientes. Normalmente, os mesmos dizem sentir um alívio nas relações intra e inter-pessoais, abertura para as mudanças e o nascer de um novo ambiente de maior discernimento, cuja repercussão no cliente e/ou família são, em última instância, os critérios para evoluir com processos mais positivos.

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Terapia com Ryodoraku I

De acordo com a teoria Ryodoraku, um estado de saúde adequado é encontrado, quando em todos os meridianos há um equilíbrio energético adequado e, no caso de ser encontrado um desequilíbrio em algum deles, este pode ser detectado graças a medições eléctricas de certos pontos na pele; então, por meio de certos pontos terapêuticos, essas medições regulam as referidas anormalidades. Por tal razão, podemos dizer que o Ryodoraku leva em conta os distúrbios do sistema nervoso autónomo, para poder tratar adequadamente um problema ou enfermidade.

No Ryodoraku, uma anormalidade em algum meridiano reflecte-se por altos e baixos níveis na electrocondutividade, quando é comparado com outro; calcula-se a medida do valor Ryodoraku por meio da soma dos valores nos diferentes pontos reactivos. Por outras palavras, existem doze pontos electropermeáveis, ao longo do canal LU e H1 Ryodoraku (pulmão); depois de calibrar o aparelho que mede a electrocondutividade de cada ponto de qualquer meridiano e calcular a soma dos doze valores. Assim sendo, o H1 Ryodoraku (pulmão) médio, pode ser obtido pela divisão da soma de todos os pontos do dito meridiano por doze. Da mesma forma, pode-se fazer o mesmo com os outros meridianos.

Nota: Se uma média H1 Ryodoraku for extremamente mais baixa que as outras, o H1 Ryodoraku está excitado (por exemplo, o ramo simpático H1 está excitado). Se a média for extremamente mais baixa que os outros, H1 Ryodoraku está sedado.

Procedendo-se a um estímulo em determinado ponto, ocorre um campo sutil na electrocondutividade de todos os pontos reactivos do corpo. Em tais casos, observou-se que as alterações dos 12 pontos reactivos mudavam; observou-se que a resistência de um só ponto, representava a média dos demais, ao que se chamou ponto de medição representativa de H1, onde se podiam perceber todas as mudanças através do refererido meridiano (H1). Desta forma, foi cada ponto de medição representativo nos 24 Ryodoraku, o que resultou ser na maioria o correspondente ao Gen-Ketsu (primeiro ponto do meridiano) de cada meridiano. Por essa razão, o diagnóstico em Ryodoraku obtém-se ao medir a electrocondutividade dos diversos pontos representativos que são 12 do lado direito e 12 do lado esquerdo, os quais são seis na mão e seis no pé.

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Terapia com Ryodoraku II

TRATAMENTO RYODORAKU

Dois métodos para tratamento

1. Tratamento Geral Regulador do Sistema Ryodoraku (TGR):

Este é um tratamento geral regulador dos nervos simpáticos da superfície corporal, na sua totalidade. Dado que o tratamento regulador da superfície corporal está bastante relacionado com a acção reguladora dos órgãos internos e os nervos centrais, o TGR pode ser considerado um tratamento genérico do sistema nervoso autónomo. Quando se efectua uma terapia farmacológica ou diversas terapias de estimulação física, modifica-se a excitabilidade de cada leitura Ryodoraku. A terapia mais directa e eficaz consiste na estimulação do Ryodoraku que apresenta alterações. A mudança pode ser facilmente revelada, comparando os resultados da medição do Ryodoraku antes e depois da terapia.

Sobre cada Ryodoraku há dois tipos de pontos. Um é o ponto que tende a aumentar a excitabilidade do Ryodoraku e o outro, a diminuí-la. O primeiro é denominado ponto de tonificação e o segundo, ponto de dispersão. Nakatani estudou esses pontos no papel Ryodoraku e notou que o ponto de tonificação correspondia ao ponto de excitação empregado nos sintomas de “vazio”, e o ponto de dispersão correspondia ao ponto usado para os sintomas de “cheio”, descritos na leitura clássica. Então, decidiu que todos os pontos de tonificação e os pontos de dispersão deveriam ser usados também no Ryodoraku, da mesma forma que na leitura clássica.

2. Pontos Alternativos do TGR:

Não é imprescindível localizar, com precisão, o ponto para tonificar ou dispersar, porque a reacção biológica induzida da acupunctura tende a normalizar o estado patológico. Essa tendência à estabilidade fisiológica é chamada de homeóstase. As terapias de estimulação, inclusivé a acupunctura, têm a tendência de equilibrar a energia do organismo. Se a estimulação não for tão forte que venha a causar maiores desequilíbrios, o organismo é solicitado a reagir a ela em sentido positivo. O corpo tem um vasto campo de tolerância. Assim, também, se o ponto de inserção da agulha é ligeiramente impreciso ou a dose de estimulação não é exactamente adequada, é possível obter, da mesma forma, resultados clínicos.

De facto, foi verificado, nos casos de excitação do Ryodoraku P-H1 -M1 - Pulmão - que, estimulando o ponto de dispersão, obtinha-se a redução do valor em oito casos sobre dez, sendo que, nos outros dois casos obtinha-se um aumento de estimulação. O ideal é estimular com precisão os pontos de tonificação e dispersão.

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Terapia com Ryodoraku III

Algumas notas referentes à terapia:

1) Para um Ryodoraku que possui um estado de excitação relativamente alto, uma estimulação mais intensa induz a um efeito dispersivo; para aqueles que têm um estado de excitação relativamente mais baixo, uma estimulação mais leve produz um efeito tonificante. Portanto, sobre o Ryodoraku excitado, é prudente utilizar uma electro-estimulação com duração acima de sete segundos, manipulando adequadamente a agulha eléctrica com um movimento alternado de inserção mais profunda e superficial.
Para o Ryodoraku que tem um estado de excitação baixo, a duração da electro-estimulação deve ser rápida. Todavia, quando um paciente mostra uma excitação geral relativamente alta (por exemplo: o valor médio é mais alto), a dose dos estimulos deve ser diminuída.

2) O resultado terapêutico pode ser avaliado por meio de medição. Porém, logo após a terapia, geralmente os valores afastam-se acima da média. Depois de aproximadamente trinta minutos, o efeito da estimulação começa a estabilizar-se. Portanto, a medição é efectuada, de preferência, entre trinta minutos e uma hora após a terapia. Naturalmente, não se pode pretender a normalização do campo fisiológico com uma única secção. Assim, é oportuno proceder à medição trinta a quarenta dias, após um ciclo de tratamento diário ou em dias alternados, confrontando-a com valores anteriores. Nesse ponto, pode-se observar que algum Ryodoraku que se achava entre o campo fisiológico se afasta da norma. Então, depois de cada medição, deve-se escolher o adequado TGR (Ponto de Regulagem Geral), de acordo com o último valor obtido.

3) O intervalo entre um tratamento e outro depende dos sintomas. Para casos agudos, é oportuno um tratamento diário limitado essencialmente aos pontos mais importantes.
Para os casos crónicos ou nas terapias para melhorar as condições gerais, o método aconselhável é aquele que efectua a terapia a cada dois ou três dias, reduzindo gradualmente a frequência das aplicações. Considerando que a estimulação tem a tendência a suscitar, inicialmente, uma forte reacção, a tolerância é ajustada gradualmente. Com base na melhoria dos sintomas, pode-se, então, aumentar os intervalos terapêuticos. A acupunctura é diferente da terapia que utiliza a pressão dos dedos (Shiatsu) ou a acção do frio e calor sobre a superfície cutânea, porque produz uma pequena lesão no tecido; isto é, activa o mecanismo de defesa do corpo. A reacção dura até à cura dessa lesão, geralmente dois a quatro dias.

4) Na terapia de regulagem geral (TGR) tratam-se os pontos terapêuticos de todos os Ryodoraku alterados. Como tal, apenas os Ryodoraku substancialment alterados, ou casos de sintomas Ryodoraku bem precisos podem ser tratados, porque a média dos valores fisiológicos pode ser obtida de modo relativo, não absoluto.

5) Também no caso em que o lado direito ou esquerdo esteja alterado em relação ao campo fisiológico, ambos TGR deveriam ser tratados.

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